Gestão de riscos financeiros: qual é a importância desse conceito para as companhias? Esse é um tema extremamente difundido. Mas, muitos gestores não entendem a fundo o que esse assunto significa, bem como os benefícios que uma boa gestão pode trazer para o negócio.
No dinâmico mundo dos negócios, as empresas enfrentam uma variedade de desafios que podem afetar suas operações e resultados financeiros. Para as empresas de grande porte, esses desafios são ainda mais complexos e potencialmente impactantes.
Nesse ponto é que a avaliação de riscos financeiros entra em cena como um fator crucial para garantir a estabilidade no longo prazo. Neste artigo, mergulharemos a fundo no universo de análise da saúde financeira das grandes empresas. Ou seja, explorando por que ela se tornou uma prioridade estratégica para as grandes empresas.
De riscos cambiais a volatilidades do mercado, passando por crises aceleradas imprevisíveis, descobriremos como as ferramentas e práticas de gestão de riscos financeiros se convertem em baluartes de resiliência para as organizações. Confira!
Gestão de riscos financeiros: o que significa e qual a sua importância?
A gestão de riscos financeiros é uma estratégia essencial no ambiente corporativo de grandes empresas. É uma abordagem proativa que identifica, avalia e mitiga potenciais problemas que podem comprometer a operação e a rentabilidade do negócio.
Sua efetividade é crucial para a sustentabilidade e crescimento no mercado competitivo atual. Mas, antes de mostrarmos a importância da avaliação de riscos financeiros, precisamos entender quais são esses riscos. Bem como a forma que eles podem impactar a saúde de uma companhia.
Uma das formas de dirimir os riscos é investir em uma boa plataforma de integração de dados e reconciliação. Para saber mais sobre esse tipo de solução faça um diagnóstico em nosso site:
A importância da gestão de riscos financeiros
No panorama empresarial moderno, a gestão de riscos financeiros emerge como uma pedra angular para o sucesso e a sobrevivência das empresas. Especialmente nas companhias de médio e grande porte.
A sua importância transcende a mera mitigação de perdas potenciais. Ela define o quanto uma organização está preparada para enfrentar desafios imprevistos e aproveitar oportunidades em um ambiente em constante mutação.
A gestão de riscos financeiros engloba uma abordagem estruturada e holística para identificar, avaliar, mitigar e monitorar os diversos problemas. Principalmente, os que podem afetar a análise da saúde financeira da empresa.
Grandes empresas, com suas operações complexas, são especialmente suscetíveis a riscos que podem se transformar em obstáculos ao crescimento. A gestão adequada desses riscos protege os investimentos e ativos da empresa. Além disso, oferece a confiança necessária às partes interessadas, incluindo acionistas, clientes, parceiros comerciais e reguladores.
Na última análise, a gestão de riscos financeiros não é apenas um aspecto técnico do mundo dos negócios. Trata-se de uma filosofia corporativa que permeia todas as decisões. É a diferença entre uma empresa que vive a incerteza e outra que navega com destreza diretamente a seus objetivos.
Quais são os riscos financeiros que as empresas estão expostas?
Podemos classificar como risco tudo aquilo que possa, de alguma forma, comprometer a organização. Eles podem ocorrer no âmbito financeiro, operacional ou até mesmo sobre sua imagem e reputação no mercado.
É interessante observarmos que é crescente o número de empresas que passaram a receber denúncias sobre processos suspeitos. Principalmente, o advento de crises políticas e econômicas, fraudes e denúncias nos últimos anos no Brasil
Segundo um artigo publicado pela Exame, após a criação da Lei Anticorrupção, as companhias passaram a receber 45% mais denúncias. Isso mostra o quanto gestores e até mesmo colaboradores estão interessados em manter a lisura de seus processos internos.
Para entendermos melhor, iremos dividir os “causadores de problemas” em dois grupos: pessoas e processos. Na área de conciliação, são incontáveis as situações em que nos deparamos. Por exemplo, processos arcaicos, planilhas complexas e números que, claro, no final nunca batem.
Estes acabam deixados de lado de forma incorreta ou são alvo de manipulações para que os resultados batam. Por outro lado, como todos esses processos ainda são manuais, o risco de falha humana também é grande.
Inclusive, podendo gerar relatórios errados que podem afetar a tomada de decisão de gestores. Resultando em multas ou até mesmo o fechamento de empresas. Daí a importância das empresas saírem de uma vez por todas da “era das cavernas” e buscarem soluções mais modernas.
Por exemplo, a aplicação de sistemas de automação de processos e gestão de dados nas áreas de contabilidade e finanças. Com o compliance cada vez mais presentes, fazer uso da tecnologia e inovações para mitigar erros me parece o melhor caminho a seguir.
Inclusive, nós temos alguns conteúdos que mostram como o Continuous Accounting pode contribuir para ter melhor controle de dados. Bem como, sua eficiência na visão dos resultados da empresa. Confira esses conteúdos no link abaixo:
Entre os principais riscos financeiros que envolvem a empresa nós podemos destacar os seguintes.
Riscos cambiais
Um dos desafios mais prementes que as grandes empresas enfrentam no cenário globalizado é a volatilidade das taxas de câmbio. Os riscos cambiais, referem-se às variações imprevisíveis nas taxas de câmbio entre diferentes moedas.
Para corporações que conduzem transações internacionais, a exposição a riscos cambiais pode ter um impacto direto nos resultados financeiros. A flutuação das taxas de câmbio pode resultar em oscilações nos custos, preços de venda e até na lucratividade.
A avaliação de risco financeiro envolve estratégias como a utilização de contratos de câmbio. Eles permitem fixar uma taxa de câmbio para transações futuras, protegendo a empresa contra movimentos adversos.
Compreender e gerenciar os perigos cambiais é uma peça fundamental do quebra-cabeça da gestão de riscos financeiros para grandes empresas. Ao adotar estratégias estratégicas para mitigar os efeitos negativos desse processo as empresas fortaleceram sua capacidade de adaptação. Principalmente, nesse ambiente empresarial global e extremamente competitivo.
Riscos de mercado
Os riscos de mercado são derivados de flutuações nos preços dos investimentos financeiros. Por exemplo: ações, títulos, commodities e moedas. Eles ocorrem devido a fatores como mudanças nas condições econômicas, eventos geopolíticos e sentimentos de investidores.
Grandes empresas que possuem investimentos e ações diversificadas estão expostas a esses riscos. Eles podem afetar diretamente o valor de seus portfólios e, consequentemente, seus resultados financeiros.
Riscos de crédito
O risco de crédito envolve a possibilidade de um indivíduo, empresa ou entidade financeira não cumprir suas obrigações de pagamento. Para grandes empresas, conceder crédito a clientes ou parceiros comerciais é uma prática comum. Contudo, também traz consigo o risco de inadimplência.
A gestão adequada desse risco inclui avaliação rigorosa de crédito. Assim, estabelecendo limites de exposição e monitoramento constante da saúde financeira dos devedores.
Riscos de fluxo de caixa
O fluxo de caixa é a vida sanguínea de qualquer empresa, e os riscos associados a ele podem ser cruciais. Atrasos em coletas, aumento das despesas ou sazonalidades nos negócios podem impactar diretamente a capacidade da empresa de cumprir suas obrigações.
Riscos de concentração
Grandes empresas frequentemente têm várias fontes de receita ou parceiros comerciais. Nesse sentido, não é interessante depender apenas de poucos fornecedores ou mercados muito específicos.
Se uma parceria ou mercado se deteriorar, a empresa pode enfrentar perdas consideráveis. Correndo o risco de perder receita e passar por dificuldades financeiras.
Riscos tecnológicos
A crescente dependência da tecnologia traz consigo riscos relacionados a ciberataques, falhas em sistemas, perda de dados e ameaças à segurança digital. Uma violação de dados pode resultar em danos, multas regulatórias e perda de confiança por parte dos clientes.
Uma das formas de evitar riscos tecnológicos é contar com ferramentas confiáveis de gestão de dados. Portanto, venha fazer um diagnóstico da aplicação da nossa solução em sua empresa.
Afinal, como realizar uma boa gestão de riscos financeiros?
Por fim, é importante conhecer todos esses riscos que rondam a empresa para fazer o gerenciamento correto de cada um deles. O gestor que tem atenção a esses detalhes evita prejuízos que podem impactar diretamente seus resultados.
Além de entender como fazer esse gerenciamento, é importante contar com ferramentas que centralizem as informações. Assim, facilitando a identificação e mitigação dos riscos financeiros.
Além disso, quer mais provas de que a automação pode ser sua aliada na gestão de risco? Listamos algumas:
- Economia de até 75% com gastos sobre reconciliações;
- Padronização nos processos de fechamento contábeis (evitando erros humanos);
- Controle informacional e aproveitamento dos dados do negócio (dados são a moeda de maior valor no mercado atual);
- Ganhos em escalabilidade e otimização do desempenho empresarial como um todo.
Assista ao vídeo abaixo e confira mais benefícios de investir na automação de processos em sua empresa.