Caso Marisa: já era de se esperar que após a divulgação do rombo financeiro na varejista Americanas outros casos parecidos começassem a ser expostos na mídia.
E como você já deve ter visto, a última vítima de queda na Bolsa foi a rede de moda feminina Marisa, cujas ações despencaram 18,87% no dia 9 de fevereiro, entrando no grupo de “penny stocks” – ações que valem menos do que R$ 1.
Assustadoramente, é a primeira vez que suas ações recuam desde que estreou em 2007.
Entretanto, o problema não começou aí: segundo último balanço divulgado, no terceiro trimestre de 2022, a Marisa deve cerca de R$ 600 milhões devido ao aumento das despesas com os bancos como Bradesco, Safra, Itaú e Caixa, isso, além de problemas de conciliação, por causa de uma uma queda de 43,8% nas vendas digitais em 2021.
Agora, a dívida se encontra em renegociação, mas com o escândalo do rombo financeiro da Americanas, os bancos ficaram cautelosos ao ceder crédito às empresas do setor varejista, como a Marisa.
E claro, após o caso crítico na Bolsa, a Marisa decidiu de vez que era hora de passar por uma séria reestruturação com o objetivo de lidar com o problema — só essa notícia fez suas ações caírem 42%.
Tanto que, nos últimos dias, a Marisa anunciou a renúncia do comando de seu Conselho de Administração, que passou de Marcelo Doll Martinelli, após sua renúncia, para João Pinheiro Nogueira Batista, ex-diretor financeiro da Petrobras, além de contratar a BR Partners para auxiliar na renegociação da dívida milionária.
Apesar do problema não ser como o das Americanas, cuja dívida financeira foi maior que o próprio preço de mercado da varejista, o Caso Marisa não deixa as tensões de lado, uma vez que promove desconfiança entre bancos e gestores.
Por isso, é necessário que as grandes empresas fiquem atentas, já que é um risco que não se limita apenas a essas varejistas.
Entenda!
Caso Marisa: por que grandes empresas estão sujeitas ao risco?
Se você é o gestor ou o analista contábil de uma grande empresa, entende na prática a bagunça que ficou o mercado após o caso da Americanas.
Afinal, empresas que têm endividamento elevado ou dificuldade para gerar receita estão encontrando dificuldades para resolver o problema, já que a taxa Selic está nas alturas e muitos bancos se recusam a ajudar — mesmo tendo uma capacidade de liquidez enorme para absorver os danos.
Isso porque a desconfiança está cada vez maior! Por isso, empresas como a Marisa, que há anos tenta reestruturar suas operações e financiar suas dívidas, se vêem em um cenário extremamente deprimente.
Mas, apesar da situação do Caso Marisa ser difícil, é possível contorná-la.
Como um bom Fechamento Contábil pode evitar rombos financeiros?
Na rotina dos times contábeis, o Fechamento Contábil nada mais é do que identificar e analisar todas as movimentações financeiras da empresa, gerando um relatório completo e seguro aos gestores para que tomem as melhores decisões e definam qual direção o negócio deve tomar.
Inclusive, aqui você pode ter um guia completo sobre fechamento contábil.
Ou seja, é um processo necessário principalmente para empresas de grande porte como a Marisa, cujas informações financeiras precisam ser analisadas constantemente a fim de evitar rombos financeiros.
Entretanto, vimos com o Caso Marisa que não foi isso o que aconteceu.
É provável que diversos dados contábeis tenham se perdido ao longo dos fechamentos , o que desestabilizou a empresa na criação de uma estratégia prática de resolução do problema — uma consequência direta de um processo manual.
A boa notícia é que hoje em dia já existem plataformas especializadas no processo de Fechamento Contábil que garantem a segurança das informações e uma gestão otimizada do processo.
E se você procura soluções a fim de evitar destinos trágicos como os das varejistas citadas, a Dattos pode ser a melhor opção.
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